Depois de muitas Primaveras
Seus cabelos brancos pareciam neve,
Numa cabeça erguida de um corpo tão leve,
Muitas Primaveras por ele passaram,
Num corpo franzino as marcas deixaram.
Suas pernas trémulas, seu passo inseguro,
Durante muitos anos, caminhou direcção ao futuro,
Uma vez alcançado passou a ser presente,
Se foram as alegrias, com a juventude para sempre.
As doenças nos ossos tomaram o seu lugar,
E as rugas na pele se fizeram enraizar,
As cataratas seus olhos não quiseram perdoar,
Provocaram a cegueira para tudo piorar.
Também o ouvido infectado pela surdez,
O tornou numa pessoa desconfiada, muita falta lhe fez,
Com o decorrer do tempo, muitas coisas teve de aprender,
E assim continuará, até à hora de morrer.
Mas seu espírito lutador, o ajudou a sobreviver,
Muitas coisas ainda, que com ele velhinho, podemos aprender,
Suas experiencias da vida, são para nós ensinamentos,
Passam dos pais para os filhos, ficam registadas nos tempos!
Autoria: Dora Coimbra
Seus cabelos brancos pareciam neve,
Numa cabeça erguida de um corpo tão leve,
Muitas Primaveras por ele passaram,
Num corpo franzino as marcas deixaram.
Suas pernas trémulas, seu passo inseguro,
Durante muitos anos, caminhou direcção ao futuro,
Uma vez alcançado passou a ser presente,
Se foram as alegrias, com a juventude para sempre.
As doenças nos ossos tomaram o seu lugar,
E as rugas na pele se fizeram enraizar,
As cataratas seus olhos não quiseram perdoar,
Provocaram a cegueira para tudo piorar.
Também o ouvido infectado pela surdez,
O tornou numa pessoa desconfiada, muita falta lhe fez,
Com o decorrer do tempo, muitas coisas teve de aprender,
E assim continuará, até à hora de morrer.
Mas seu espírito lutador, o ajudou a sobreviver,
Muitas coisas ainda, que com ele velhinho, podemos aprender,
Suas experiencias da vida, são para nós ensinamentos,
Passam dos pais para os filhos, ficam registadas nos tempos!
Autoria: Dora Coimbra
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