Menino da rua
O menino da rua brincava,
Com uma bola feita de jornal,
Lançava-a ao ar e cabeceava,
Pontapeava-a, não se saía nada mal.
O menino que vivia na rua,
Brincava com o pé descalço,
A rua era toda sua,
Com a calçada não havia percalço.
Logo ao virar da esquina,
Se perdia no meio da lixeira,
Procurava algo, com que engana-se a barriga,
Se esquecia da brincadeira.
Menino que tinha como colchão,
Os paralelos da calçada,
Não encontrara sequer um naco de pão,
Ó que vida desgraçada.
Dormia ao relento e luar,
Que eram seus cobertores,
Os cães vadios por perto a uivar,
Eram os seus amigos e protectores.
Autoria: Dora Coimbra
O menino da rua brincava,
Com uma bola feita de jornal,
Lançava-a ao ar e cabeceava,
Pontapeava-a, não se saía nada mal.
O menino que vivia na rua,
Brincava com o pé descalço,
A rua era toda sua,
Com a calçada não havia percalço.
Logo ao virar da esquina,
Se perdia no meio da lixeira,
Procurava algo, com que engana-se a barriga,
Se esquecia da brincadeira.
Menino que tinha como colchão,
Os paralelos da calçada,
Não encontrara sequer um naco de pão,
Ó que vida desgraçada.
Dormia ao relento e luar,
Que eram seus cobertores,
Os cães vadios por perto a uivar,
Eram os seus amigos e protectores.
Autoria: Dora Coimbra
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